2013-03-08

dos "Diários" de Al Berto- 21


"o albatroz foi devorando a rosa aérea da memória." [p. 527]

Um dia chega em que todos os sonhos declinam. Pouca resta da memória. Talvez uns farrapos mais espaço que tempo. Afundados como chumbo em copo de água. Isto, a fibra do tempo, as horas ardendo nos pulsos, infiltrando-se no sangue, roendo. Até as palavras faltam, por fim. Assim as cinzas, essa estranha morada para que vamos. Onde fomos um dia aí. E ninguém lembra.

1 comentário:

Anónimo disse...

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