mutila-se a água o braço mesmo
e da dor só a lentidão do sangue
tingindo o branco a pequena face.
eterna a hora desfibra o azeite
o coração combustível explode
e da pele os cactos florescem.
da escrita as letras tombam
como basalto sobre pedra indo
à sonolência da memória longe.
um dedo hirto no caminho
lembra a infinita espera a cruz
apodrecendo no centro da chuva.
é este musgo o teu sinal ferido
o medo até.
2007-07-11
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9 comentários:
musgo. medo. música. muito ou pouco é vida. bjo
basalto ardente. mordente.
ressalvo o musgo.
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que saudade. de "assim".
beijo Martim.
y.
Belo poema e com um final que tudo congrega.
Vamos desfibrando essas eternas horas, afastando o medo, usufruindo de encantatórias palavras...
Bjs. Boa semana.
.
.
até.
.
aqui
.
.poema de palpação.
:belo:
aquele abraço!
Belo mesmo...
boa tarde Martim.
deixei um pedido no Al.
pode ser?
obrigada.
y.
Mais vale não esperar por aquilo que não vem.
Abraço
MF
penso que pode ser, y... bjo.
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