"Levo comigo o meu abismo e ando. Reduzo a nada os caminhos que chegam ao fim, abro os caminhos longos como o ar, como a poeira, fazendo nascer inimigos dos meus passos, inimigos à minha medida. O abismo é o meu travesseiro, as ruínas são os meus intercessores."
[«Salmo", in O arco-íris do instante, Lisboa, Publicações D. Quixote, 2016, p. 13. Tradução de Nuno Júdice.]
Assim é o abismo da grande poesia...
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