no meu corpo as águas
as reflexas tempestades
a súbita palidez da vida.
o musgo descendo a luz
proscrastinando o ocaso
a liquidez de tudo em mim.
eis-me folha corrente indo
mar impuro vagueando aí
na justa corrupção de tudo.
sobre a boca o trigo na mão
a mancha adjacente o medo
mordendo a noite inquieta...
persisto na chuva que sou.
2012-05-09
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