branco um corpo levanta-se
e aos olhos aflora a forçados músculos estirados
como se dentro da água
houvesse trigo hirto cerce…
a seara entra-te na boca
e os dentes amaciam-se
contra a calor do sangue
fugindo sempre fundo…
e então é de azul celeste
a paisagem que o pintor
para ti deixou no espelho
da memória assim percutiva
dentro e fora do pastor vigilante.
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