em volta um corpo débil
choca com a flor do artelho
desconjuntando-se na areia quente
indo fundo para o poço do mar.
arrisco um palpite e danço
na profundeza das águas verdes
onde da poalha aparecida luz o ouro
e o encanto das velhas medusas.
subo então neste canto desolado
e sem que para trás olhe ou fale
sinto roendo o pescoço o hálito podre
do tempo correndo correndo sempre.
2010-08-16
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