falas do vento e dos muros sagazes
olhas mesmo a firmeza do tempo
como se entre ti e mim as palavras
houvesse lama dentro do silêncio
e nem mãos para tanto corpo erguido
sorrindo na calçada velha declinada.
um segredo te digo se o sonhares
assim oculto nas últimas chuvas:
nos breves ácidos da saliva mais
não sintas do que língua sorvendo.
2009-11-18
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