um clarão fundo azul celeste
rompe e mistura-se no sangue
enquanto sonoro nítido o mar
irrompe pelos pés como fado
pelos dedos do marinheiro…
hoje sou assim velho biombo
cruzado por tons e ventos
algas conchas e serapilheiras
cosido a antiquíssimo fiorde
espumado dentro de mim…
nem com os pássaros sigo.
2008-10-12
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4 comentários:
Felizmente, as palavras, caro Martim...
mas há um seguimento na poesia... belíssimo!
já não sei comentar!
fico-me pelo muito óbvio:
de uma beleza....nítida.....sangrante.
beijo MARTIM.
Belo mesmo, Martim!
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