2008-06-30
Iniciou-se anteontem o ano Paulino (28 de Junho de 2008)
Por ocasião das celebrações do bimilenário do nascimento do Apóstolo Paulo, de 28 de junho de 2008 a 29 de junho de 2009 é promulgado o ANO PAULINO.
2008-06-29
"Advogados, Santos e Guevara" de Marcia Frazão
2008-06-28
"O crime de Cerejeiro" de Joaquim Sarmento (hoje, na FNAC de Viseu)
FNAC VISEU
O CRIME DE CEREJEIRO de Joaquim Sarmento
LANÇAMENTO
Dia 28 I SÁB I 16h30
Joaquim Sarmento é o autor de O Crime de Cerejeiro, onde as raízes durienses do autor não são esquecidas , constituindo o Douro o espaço privilegiado da textura romanesca.
Neste livro onde o fascínio existencial dos seus principais personagens nos prende, suportado numa escrita fresca e de grande beleza estilística, o leitor poderá reconhecer referências também elas do autor de Lamego.
A história, ficcionada, passa-se entre 1958 e 2002, atravessa três gerações diferentes e gira em torno duma comunidade na margem esquerda do Douro. Na trama deliciosa do romance sobressai um triângulo afectivo e amoroso de três personagens principais, Ricardina, Rodrigo e Teodósio, o marido de Ricardina. A primeira, aflita entre dois amores diametralmente opostos, acaba rejeitada e incompreendida pela sociedade e termina os seus dias num convento. Rodrigo acaba por pagar com a vida a sua paixão por Ricardina, sendo assassinado por Teodósio. Quanto a Luís, o narrador da história, vive e oscila entre a alcova e a reflexão, acabando por não encontrar o sossego desejado.
A apresentação do livro estará a cargo
do Prof. Luís Calheiros.
JOAQUIM SARMENTO :
→ Nasceu em Lamego, em 17 de Janeiro de 1952
→ Casado e pai de três filhas
→ Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com pós-graduação
→ Advogado aposentado
→ Foi presidente da Assembleia Municipal de Lamego e deputado do PS à Assembleia da República nas VII e VIII Legislaturas
→ Foi vice-presidente e vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lamego
→ Tem colaborado em diversos jornais locais e nacionais, incluindo o Público e a revista Finisterra
OBRAS PUBLICADAS :
→ Fragmentos (Crónicas), edição do autor, 1999
→ Retalhos de Silêncios – Diário de um Deputado, Editora Escritor, 2002
→ Amália, uma paixão, Edição da Câmara Municipal de Lamego, 2003
→ A Memória e o Tempo e as Folhas do Limoeiro, (Teatro), edição do autor,2004
→ Fragmentos e Paixões (Crónicas), edição do autor, 2007
→ O Crime de Cerejeiro,* (Romance), Papiro Editora, 2008
- “ O Crime de Cerejeiro” é a sua estreia no campo do romance, aventura literária prenunciada por muitos dos seus textos anteriores.
ESPERAMOS por SI !!!
2008-06-26
2008-06-25
2008-06-24
caminhos do demo: 1
do chão nasce
e mesmo assim
declinada erva
rompe as pedras
o uivo dos dias.
o gelo da pele
vem à palavra
esplêndido corpo
sendo bronze.
2008-06-20
2008-06-19
2008-06-18
"A Rosa de Plástico", por Marcia Frazão
2008-06-16
"El Abanico Español. La colección del Marqués de Colomina"
Índice
I. Estudios
1. Abanicos del siglo XIX. Hélène Alexander
III. Apéndices. Carmen Rodrigo Zarzosa
1. Bibliografía
2. Cronología de José Colomina y Arquer
3. Índice onomástico de la familia Colomina
4. Índice onomástico de pintores
5. Adenda al índice onomástico de abaniqueros
IV. Traducciones
1. Gallego
2. ValenciaEdita: Ministerio de Cultura, 2008
Encuadernación en rústica con solapas.
28x20 cm.
301 páginas
Ilustraciones25 €
"Vocabulario de las Hablas Murcianas. El español hablado en Murcia", por Diego Ruiz Marín
Índice general
Abreviaturas empleadas
Vocabulario
Familias de palabras
Bibliografía
1. Vocabularios regionales murcianos
2. Textos con voces regionales
3. Repartimientos y Ordenanzas de riego
4. Vocabularios de otros dialectos y estudios dialectales
5. Diccionarios generales y lingüística
6. Literatura regional y temas murcianos
7. Publicaciones sobre temas murcianos y afines
Colaboradores e informadores
Juicios críticos sobre panocho y murciano
A manera de justificación
Medidas antiguas en Murcia
Cuadro de las cabañuelas de agosto en Murcia
Alias, apodos o motes
Antología sobre el habla murciana
Romances y cuentos panochos
Poemas y artículos de otras hablas murcianas
Invocación del agua
Ley y ReyEdita: Diego Marín.
Librero editor
Murcia, 2007
Encuadernación en rústica
24x17 cm.
830 páginas40 €
2008-06-14
2008-06-13
50 anos da Publicação de "Quando os lobos uivam" - Festa de Homenagem dos Povos dos Baldios a Aquilino Ribeiro
Actualíssimo o dito, que convida à acção, para que não mais uma Jorgina ficcional lembre um problema que não acaba de sangrar:
"O pai já ouviu que nos querem roubar a serra!? Por esses povos fora, não se fala noutra coisa. Vai correr muito sangue."
2008-06-12
"Antonio Saura. Pinturas 1956 - 1985"
Antonio Saura. Pinturas 1956 - 1985
Índice
Por cuatro caminos. Rainer Michael Mason
Iniciales. Antonio Saura
Claves de redacción
Catálogo
Bio-bibliografía
La semana comienza mal. Marcel Cohen
Saura o la clausura. Tomás Llorens
El sobrecogimiento. Rainer Michael MasonEditaCentro de Arte Reina SofíaIVAM-Centre Julio GonzálezMadrid, 1989, Valencia31x24 cm205 páginas. IlustracionesEncuadernación en rústica
30 €
2008-06-11
"Catálogo de Estampas del Museo Romántico. Volúmen I"
"Prensa y Guerra Civil Española. Periódicos de España e Iberoamérica 1936-1939"
Introducciones
Prensa combatiente
Miguel Ángel Aguilar
La primera bala, la primera víctima
Josep Bosch
Catálogo
Colección Josep Bosch
1936
1937
1938
1939
Índice cronológicoEdita
Ministerio de Asuntos Exteriores y de Cooperación
Madrid, 2006
Encuadernación en rústica con solapas
30x21 cm.
107 páginas
Fotografías30 €
2008-06-10
2008-06-09
2008-06-06
2008-06-05
Manifestação
RIFÃO QUOTIDIANO
Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia
chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a
é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece
Mário Henrique Leiria,
in Novos Contos do Gin
2008-06-04
arame
ferindo até ao poço cordial
do lago quente brota agora
uma sílaba rubra uma rosa.
2008-06-03
2008-06-02
2008-06-01
Um surpreendente "Diário Inédito" de Vergílio Ferreira
Está de parabéns a Bertrand Editora. A edição é da responsabilidade de Fernanda Irene Fonseca - reputada académica que integra a Equipa Vergílio Ferreira, liderada por Helder Godinho, que procede ao tratamento do espólio vergiliano. A revisão do texto, de Pedro Ernesto Ferreira, deixou passar, sem que tal obscureça o mérito da edição, algumas gralhas (poucas): Helder não leva acento (em várias páginas), ‘priveligiada’ por ‘privilegiada’ (p. 98), ‘estribordo’ por ‘estibordo’ (p. 104) ou ‘escerve’ por ‘escreve’ (p. 129) são casos que fixei em primeira leitura.
A “Apresentação” de Helder Godinho e a “Introdução” e as “Notas” de Fernanda Irene Fonseca enriquecem em muito o inédito e provam que o tratamento de textos é trabalho de especialistas.
Ler este diário é aprofundar, expandir e complementar o conhecimento sobre uma das maiores vozes da literatura de expressão portuguesa. É ainda acompanhar “pari-passu” um momento decisivo da vida do escritor: de facto, neste quase início de vida literária (até “Mudança”), colhemos pistas sobre um processo formativo e anunciam-se já alguns dos motivemas e estilemas vergilianos.
Vergílio Ferreira é, assim, pervivo sobre a morte, anunciando, espantando sempre.