2015-06-04

[mundividência]

[mundividência]

era nos dedos que te deitavas então
nesta pele sem pecado que ora trincas.
quanta azáfama na seda quanta sede
de cedo chegar e ocupar-te tudo isso?
contra a chuva tu explodias na estação
de sermos naquele lugar de sombra…
como o equilíbrio o corpo estua agora
neste mar de junho nesta boca coroada
e hora sobre hora o silêncio vem rendido.
às vertentes de mim chegas neste rota
neste tempo em que a aldeia é o mundo.

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