[o corpo és]
podes não dizer quanto de vento te respira
quanta imagem vinda do tempo te envolve
podes mesmo irrespirar brandamente morrer
nos punhos nos pactos de sangue na língua
talvez engulas todos os silêncios e fascínios
do sal ao corpo rumorosa a água devora-te
lustral de ti fazendo o que és – um símbolo.
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