2012-02-13

poema para almada (I)


três dançarinas e seus pés
tantos quantas as mãos
enlaçam-se sobre pedras
junto a sítios e desvãos
não sonhando o caminho
que longo se esconde
sob a alegria e a festa
que aquece das pedras
ao corpo tudo tomando
menos a curva funesta.

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