poderia dizer quanta água escorre entre os dedos
se não soubesse que é da insuficiência do cálculo
que a carne desaba nas veias esmagando vísceras
e ideias mais ou menos brilhantes como essas…
um ano afunda pela caverna de mim e fende – acho –
o tapete do sonho mitigando a dor e as asas breves.
um relâmpago – ou mais – em halo rebenta as narinas
disseca mesmo a branda pele e o veludo dos golpes:
porque do fogo da vida bastam os anos os breves dias.
um dia nada disto será lembrado nem dito – e grito sou!
2010-02-22
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
22/02/2010
Bem liguei para te dar os PARABÉNS, mas, sempre na lua, não atendeste.
Ficam os votos de FELICIDADES.
Abraço
Enviar um comentário