Coimbra
15 de Julho | 18 horas | Oficina Municipal do Teatro
16 Julho | 11h00 | Atrium Solum
"Venha tomar um café com...” Mia Couto
…um encontro, um café, uma conversa com os seus leitores
Um convite… uma oportunidade.
Viseu
15 Julho | 21h00 | Salão da Assembleia Municipal (junto à PSP)
Mia Couto (Biografia)
Mia Couto nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. Foi jornalista. É professor, biólogo, escritor. Está traduzido em diversas línguas. Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de “Terra Sonâmbula” como um dos doze melhores livros africanos do século xx), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance “O Outro Pé da Sereia”.
“Jesusalém”
Profundamente abalado pela morte da mulher, Dordalma, aquela que era "um bocadinho mulata" -, Silvestre Vitalício afasta-se da cidade e do mundo. Com os dois filhos - Mwanito e Ntunzi -, mais o criado ex-militar Zacarias Kalash, faz-se transportar pelo cunhado Aproximado para o lugar mais remoto e inalcançável.
Aí, numa velha coutada de caça em ruínas, funda o seu refúgio, a que dá o nome de Jesusalém, porque a vida é demasiado preciosa para ser esbanjada num mundo desencantado".
Assim começa este novo romance de Mia Couto. Mas apenas começa, porque a vida, e a imaginação do autor, quando se combinam, como é aqui o caso, produzem os efeitos mais inesperados e surpreendentes.
Jesusalém é seguramente a mais madura e mais conseguida obra de um escritor em plena posse das suas capacidades criativas. Aliando uma narrativa a um tempo complexa e aliciante ao seu estilo poético tão pessoal, Mia Couto confirma o lugar cimeiro de que goza nas literaturas de língua portuguesa.
A vida é demasiado preciosa para ser esbanjada num mundo desencantado, diz um dos protagonistas deste romance. A prosa mágica do escritor moçambicano ajuda, certamente, a reencantar este nosso mundo.
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