As mãos secas e mortas
enterradas no tempo
se aqueceram agora num fogo de sol
e como se em cada rosto
uma estrela houvesse
e como se em cada boca
um sorriso plantasse uma flor
as mãos secas e mortas
desfizeram o túmulo
rasgaram o tempo
floriram na vida
e saídas da terra
e elevadas no ar
exigiram justiça.
César Oliveira
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