à chuva, numa rua de Toledo (Foto Aveazul)
na secura da chuva os peixes morrem. dos cavalos negros o verniz do suor afunda. nem o trigo fora da terra nem a seara dentro do corpo. de novo a água dentro da fonte e o cano podre na terra. o sol morre dentro da noite e a chama acende a madrugada. corro parado dentro da chuva. amanheço agora no charco do vento. na secura da chuva estou em toledo.
3 comentários:
amanhecer no charco do vento....
onde se fazem searas de aço?
bom carna val.....vale?
beijo Martim.
A Negrita já é capa de jornal? Viva a minha gata!
entre
«o verniz do suor»
e
«o cano podre na terra»
ouço
«salt peanuts»
do Dizzy
abraço
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