Não podendo agradecer a todos, de viva voz, convosco brindo nesta data de que "ninguém se lembra". Dentro ou fora do bando desta "ave", corpo silente que insiste, não tenho palavras para o que neste dia se tem passado no telefone e no mail, em directo e em diferido. Aqui, a todos retribuo e reagradeço, também espantado pela amizade plantada, com um espantoso poema de Luís Miguel Nava, ínsito em Rebentação (1984):
NINGUÉM SE LEMBRA
De quem ao coração vai buscar água
ninguém se lembra nem
de quem por tê-lo
pregado à pele mostra os seus pregos ferrugentos.
2 comentários:
«existir não é pensar, é ser lembrado»
T. Pascoaes
e Luis Miguel Nava estará sempre vivo e será relembrado cada vez que bebermos as suas infusões imagísticas materializadas em poemas, verdadeiros relâmpagos na poesia portuguesa e não só...
abraço
..."A ABRUPTA TRANSPARÊNCIA dos sentidos"....
lembro.-me.
boa noite. Martim.
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