Orlando da Costa nasceu em Moçambique e viveu até aos 18 anos em Goa. Em Portugal, a fim de frequentar Histórico-Filosóficas na Universidade de Lisboa, instalar-se-á, em 1947, na Casa dos Estudantes do Império, onde privará com jovens intelectuais revolucionários. Em 1951, publica o seu primeiro livro, A Estrada e a Voz , que é um livro de poesia importante e actual. Seguem-se os também líricos Os Olhos sem Fronteiras (1953) e Sete Odes do Canto Comum (1955). Na ficção, vêm a lume, em 1961, O Signo da Ira, e, em 1964, Podem Chamar-me Eurídice. Dentro do modo dramático, publica Orlando da Costa, em 1971, Sem Flores nem Frutos, e, em 1984, A como estão os cravos hoje. Anteriormente, em 1979, publicara-se Canto Civil , livro que reúne a produção poética anterior, acrescentando-lhe o novo O Coração e o Tempo. Sob o modo narrativo, saem ainda, em 1994, Os Netos de Norton, e, em 2000, O Último Olhar de Manú Miranda. Por fim, a derradeira obra do nosso escritor volta à casa da poesia, com Vocações/Evocações , livro que homenageia, 30 anos passados, o 25 de Abril.
2006-02-08
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2 comentários:
....um 25 muito "amordaçado" hoje...
justa homenagem Martim...
beijo.
pois é orlando, com o IVA a 21%, os cravos hoje estão muito caros... o preço da liberdade!
...quanto ao 25 de abril, desde já presto homenagem a salgueiro maia, único capitão de abril que não confundiu liberdade com libertinagem e que «na hora da ganância/perdeu o apetite»; como sophia nos confidencia em «MUSA».
um abraço kamarada martim
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