um dia a morte um punhal caie da pedra apenas uma lágrima
a pique ungindo o corpo a chama
decepados pelo aço do asfalto
e as cinzas dentro das águas
sangrando na roupa no punho breve.
um tremor apenas menos da morte.
[contra desleituras, à memória de Rafael Machado e Filipa Machado, pai e filha de nós levados]
8 comentários:
... assim também. um dia... a vida.
no meio das tuas palavras me encontro.
bjs
Bonito poema para o Rafael, não é?
de tirar o fôlego!
Olá!
Um poema dos que cravam a alma...as tuas palavras fazem eco na minha mente..."um tremor apenas menos da morte"
Bjs
em vida e na morte, o amor. ao rafael e à filipa, por tudo...
Muito bom mesmo...
Gostei, como habitualmente. Um abraço também do duque de Loulé.
Martim!!!!!!!!!!!!!!
Beijo.O.
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