2006-11-01

nudez

rente à pele a infância
a língua as areias.

a ternura da água
irrompe súbita.

nu o corpo
sai do mar.

3 comentários:

hfm disse...

Martim, o que mais dizer? continuo presa a estes poemas.

mfc disse...

Lindo o poema e benvinda a água purificadora...

Su disse...

perco.me nas tuas palavras salgadas
jocas maradas de mar