um relâmpago fende a palavra
dentro da noite dentro do mar
e nem do poço o grito surdo.
do outono as folhas douram
o musgo do corpo a seda da carne
enquanto as pedras respiram.
sem ritmo rebentam na folha
os ossos e o espaço mais íntimo.
2006-11-20
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8 comentários:
Adorei Martim, esta rebentação...
Soberbo... Abraço.
Sempre poesia, da melhor... Abraço...
rebentou em mim.
Como se escreve assim, afinal, camarada?! Abraço!
Isto lembra algum Nava... Parabéns... e abraço.
"um relâmpago fende a palavra
dentro da noite dentro do mar
e nem do poço o grito surdo."
_____________Nava?
não: Martim !!!!!! embora perceba a "lembrança"....
e depois o Martim deve ter lido relido tres.lido o talentoso Nava....
________________mas esta voz é a peculiar voz de Alguém que vigia o "adentro"....
e nos "revela" o osso do sentimento.
boa noite Martim.
Olá!
Gosto muito do que escreves. Pequenos poemas, mensagens etéreas, diáfanas...envolvem...
Bjs.
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