2006-11-17

a noite

vi o íntimo coração
e o pulsar das vísceras
a floração do mel
e o pequeno céu.

nada soube do sangue
dentro da cal
nem do rim espacejado.

breve a noite
caída no tapete
no riso brando
nos teus dedos.

4 comentários:

martim de gouveia e sousa disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Outro momento...

hfm disse...

a fluência da palavra, da imagética e sobretudo da poesia!

Anónimo disse...

Luminoso mesmo...