2006-10-03

à voz do mar

cada onda uma estrela
e um estrondo de algas
e sargaço. olho de novo
é este o lugar
onde o sussurro do mar
diz a liberdade que não existe.
que é da voz e da razão
dos que ao país amam
e o sentem sem senão?
não voz não razão não liberdade
fora deste espaço confinado
ao meu sangue e à íntima vibração.

3 comentários:

Pedro Ventura disse...

Belo poema! Muito sentido!
Tenho pena que não tenhas podido ir ao lançamento, assim teria conhecido mais um colega bloguista de Viseu.

Abraço!

* Essa foto não me é estranha... Católica?

Anónimo disse...

Intenso e vibrátil. Abraço.

Anónimo disse...

Gostei muito e contonuo a gostar. Abraços...