um lápis rompe a pele
inscrevendo no sangue
a secura dos ossos
e o dia que acaba.
e só agora sei o céu
arterial que percorro.
feito víscera de ti
insónia sobre o corpo cai.
uma pedra dentro
que o relâmpago fende.
2006-10-30
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Martim, tenho ficado colado a estes últimos poemas.
Enigmaticamente belo. Abraço!
Gravado.
Segue tudo segunda-feira.
Abraço.
Enviar um comentário