Ficou-me, desde há muito, a grata lembrança de um encontro nodal com um excelente crítico da literatura portuguesa de nome Manuel Anselmo. Lembro aquele texto reactivo publicado no último número da “presença” (Fevereiro de 1940) e, desde então, sempre acresce toda a estranheza pela obnubilação a que o intelectual tem sido sujeito, nomeadamente nos últimos tempos. Respondendo ao ataque de Casais Monteiro, Anselmo, dotado de uma hermenêutica de leitor avessa a tecnocracia, exalça Régio e mostra-se na simplicidade superior de quem, de facto, lê.
Manuel Anselmo nasceu em Valadares (22 de Março de 1911) e faleceu em Lisboa (28 de Agosto de 1992). Licenciado em Direito, deixou-nos uma obra multiforme, que merece urgente revisitação: a novela “Tragédia do Querer Viver” (1929), o ensaio “A Paisagem e a Melancolia no Drama Lírico de Feijó” (1933), “O Mutualismo como Doutrina Social” (1933), “As Ideias Sociais e Filosóficas do Estado Novo” (1934), “Soluções Críticas” (1934), “Gramática Política (Ensaios Doutrinários” (1935), “Antologia Moderna (Ensaios Críticos)” (1937), “Panorama (Crónica e Impressões)” (1938), “A Poesia de Jorge de Lima (Ensaio de Interpretação Crítica)” (1939), o romance “O Pecado Original” (1940), “Caminhos e Ansiedades da Poesia Portuguesa Contemporânea” (1941), “Família Literária Luso-Brasileira (Ensaios de Literatura e de Estética)” (1943), “Manoel Lubambo, a Amizade Luso-Brasileira e a Latinidade” (1943), “Meridianos Críticos” (3 séries: 1946, 1950 e 1960) e “Os Cadernos de Manuel Anselmo” (1951-1961), poliédricos e polémicos q.b.
Relembro que o primeiro ensaio de Manuel Anselmo é, ainda hoje, um dos mais fulgurantes estudos sobre António Feijó. Eis mais um exercício de mostração que o leitor haverá de completar…
Manuel Anselmo nasceu em Valadares (22 de Março de 1911) e faleceu em Lisboa (28 de Agosto de 1992). Licenciado em Direito, deixou-nos uma obra multiforme, que merece urgente revisitação: a novela “Tragédia do Querer Viver” (1929), o ensaio “A Paisagem e a Melancolia no Drama Lírico de Feijó” (1933), “O Mutualismo como Doutrina Social” (1933), “As Ideias Sociais e Filosóficas do Estado Novo” (1934), “Soluções Críticas” (1934), “Gramática Política (Ensaios Doutrinários” (1935), “Antologia Moderna (Ensaios Críticos)” (1937), “Panorama (Crónica e Impressões)” (1938), “A Poesia de Jorge de Lima (Ensaio de Interpretação Crítica)” (1939), o romance “O Pecado Original” (1940), “Caminhos e Ansiedades da Poesia Portuguesa Contemporânea” (1941), “Família Literária Luso-Brasileira (Ensaios de Literatura e de Estética)” (1943), “Manoel Lubambo, a Amizade Luso-Brasileira e a Latinidade” (1943), “Meridianos Críticos” (3 séries: 1946, 1950 e 1960) e “Os Cadernos de Manuel Anselmo” (1951-1961), poliédricos e polémicos q.b.
Relembro que o primeiro ensaio de Manuel Anselmo é, ainda hoje, um dos mais fulgurantes estudos sobre António Feijó. Eis mais um exercício de mostração que o leitor haverá de completar…
7 comentários:
Aqui não de acordo. Tb o conheci e a imagem que me ficou não é essa. Acontece.
:(((((
não conheço....
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beijo.
Também não conheço. Mas dá para perceber o carácter polimórfico... Abraço.
helena, o meu apreço é intelectual e a minha relação foi e é apenas essa. quanto ao mais... bjo.
Jesuita de gabarito.
Abraço.
Era meu avô
Impossível. Era meu bisavô
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