AO MÍNIMO CLARÃO
Talvez seja melhor não nos voltarmos
a ver, ao mínimo clarão
das mãos a pele se desavém com a memória.
As mãos são de qualquer corpo a coroa.
Das dele já nem sequer o itinerário
sei hoje muito bem, onde o horizonte
se desata o mar agora
regressa ao coração de que faz parte.
Ainda é o mar contudo o que se vê
florir onde ele chegar. chamando a esse
rapaz rebentação,
o céu rasga-se à volta dos seus ombros.
(Luís Miguel Nava, Como alguém disse )
6 comentários:
"..dir-se-ía que a minha vida é composta de sucessivas camadas de um solo à superfície do qual me obstino em trazer à luz do dia essas imagens que recozidas pelo tempo, ao longo dos anos se foram transformando...."
de obviamente L.M.N.
bom dia Poesia.
bom dia Martim. Beijo.
nós somos uma soma de memórias...e sao elas que nos transportam...
belo post
*beijos*
Patrícia
não gosto de dias marcados, sejam lá para o que forem....só me fazem lembrar que tem de ser lembrados forcosamente......
gostei de ler ... gostei
jocas deste lado do mar para esse
O poema é bonito.
Grande Nava, como sempre!
boa noite martim
...realmente o LMN é parecido com o mar: sempre a rebentar.
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