quando me vieres chamar, ouve,
encontrar-me-ás colado ao tecto
objecto de contemplação quase
fundido no tempo suspenso
escoando o sangue contra as fissuras
do velho soalho patinado.
ouvirás então o rumor íntimo
da desintegração.
em breve o mar dentro do corpo
a água perto da anca
a vida dentro de mim.
2006-03-23
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7 comentários:
suspendo-me.
porque é belíssimo.
beijo. Martim.
Belo poema...
...
ouvi o rumor
e
como-lhe agora o eco
...
abraço
Cuidado com a água!
spartakus, em ke sítio e a koras?
também eu... braço no abraço.
quando te for chamar ouço-te...por que as tuas palavras sao lindas...
*beijo*
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