2006-01-12
o fundo verde do tempo
o fundo verde do tempo dentro da água. a sombra de rilke na velha concha sangrando. uma pedra de solidão rola no crânio oco depurando os fungos da carne desaparecida. não há vida dentro do sonho nem ossos dentro da pele. em breve a catedral dentro da água a coluna dentro do corpo. um pássaro de néon esmaga as sombras e sobe à luz dos velhos dias. o fundo verde do tempo o fundo verde do sonho.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
mas há vida ao lado do sonho...?
beijo Martim.
grande post. e toda esta energia imagética se me injecta nas veias para enfrentar mais um dia.
um abraço amigo
imagem interessante...
o texto é bom..fala de sangue..é quase um situal satanico
bom blog.
ando a procura de pessoas para participar no tipo de forum-filos (como era na antiga Grécia) para fomentar ideias e discutir assuntos úteis.
Alinhas?
a vida é muitas vezes um sonho, não é, Isabel? bjos.
Enviar um comentário