assim vindo de dentro da força sei já a beleza que tu és.
não espero convite nem olhar ácido dentro de mim.
corto a lâmina com os dentes e encaro os lumes do teu rosto.
os deuses póstumos de ti nada sabem sobre a rosa no teu corpo.
então como no livro de branquinho serei barão no campo santo.
frente ao abismo do poço que com as mãos desci aprendi-te.
só agora corri a espessura do tempo contra as vagas do escuro.
eis a luz no lóbulo por que ouves o som da escarpa que subi.
comigo vieste para dentro da fábula enganando o mito.
as canas dos ossos estremecem ainda do gelo dos marfins
e da refrega contínua das libações de amor eis-me chegado.
demorei porque vim e tarde cheguei para não perder o tempo
da procura e não dar azo a vãs esperas ou outros sonhos.
avanço um pé, plástica figura na tenra argila.
2006-01-03
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4 comentários:
....E DEMORAR ASSIM...PERDIDAS AS ESCARPAS E ENCARADOS OS LUMES....
O ROSTO É SÓ A MÁSCARA....
BOA NOITE mARTIM.
b.E.I.J.O.
boa noite martim... contigo sempre se vai adentro da fábula.
abraços kamarada
e assim a luz se vai....
beijo Martim.
...CONTRA A ESPESSURA DO TEMPO....AQUI ESTOU. mARTIM.
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