É espantoso que o silêncio tenha sido a pedra de toque celebrativa de uma data marginal e deslembrada. Todas lembram o genial Mozart, esquecendo esse homem invulgar que foi e é Vergílio Ferreira. Como ele - poeta, romancista, contista, ensaísta, filósofo, professor, pensador... -, poucos mais, assim deleuziano e preso à pele e à corrente do olhar, ligando o fio discursivo às várias artes e aos múltiplos saberes. Nessa margem percorrida está o centro donde toma a palavra e a dissemina sem reserva, deus e colector de uma intimidade colada aos sentidos.
Hoje a palavra nasceu uma vez mais. Sangrando na neve, interpelando o silêncio do dia.
3 comentários:
viva a literatura =)
um principe!!!! que conheci...que penso ter todos os livros. a quem regresso. sempre. para sempre.
bom domingo Martim ....e
b.e.i.j.o.
acolhedora... assim vejo esta tua casa (e já tb nossa) que com empenho redecoraste. PARABÉNS!
um abraço
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