um dia o sol dentro das cinzas. um brilho de azeite inundava o dia. um espaço uma casa um livro aberto contra a luz. e também morada da sombra. onde as letras na fonte, onde a música do corpo? o cérebro vem à cidade, talvez lembrando o vício. do pobre fogo das palavras só a inveja se alimenta. e no entanto este polvo intacto e esta mágoa cruzam o sangue e explodem nas gavetas do corpo. quando assim a ordem e a biblioteca? quando a ruína fora da noite? e a mesma cor dentro da língua?
3 comentários:
este texto arde luminescente...sublime homenagem à mítica livraria Polvo. tb eu a mesma cor dentro da língua.
1 grande abraço
sobretudo fogo. a consumir. a brilhar no entanto dentro destas palavras. a explodir. talvez lembrando ternuras...beijo Martim.
bom...agora já nem sei....é mesmo só um bom dia. discreto. e já tou de saída...
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