2004-03-25

azul e uma língua bífida, digo.assim, fado alexandrino e sopro sonetista das velhas flautas sicilianas: "Por uma perna me agarras, a meio / da noite que se parte em mil bocados, / e embora durma sei que estou desperto / noutra ruga do tempo, onde existes." (António Franco Alexandre, "Duende")
partimos da ruga do tempo, sem alarde, explosão dentro do corpo duradoura. afinal três inimagináveis séculos aqui connosco, leitor remoto. espera, talvez amanhã...

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