2007-02-10

mar de "mágua"

A José Valle de Figueiredo

enfrentam o mar as madeiras e os interstícios
do olhar mal lobrigam os trabalhos além ocultos.

talvez a névoa inunde o cérebro e o abismo da água
mais não seja do que um abraço fundo fluido sinal
que cobre o ouro dos líquidos fenda a fenda vindo.

o inverno mata o estio do sal e da terra nem um lugar.

4 comentários:

  1. o mar, a poesia e uma dedução poética brilhante!

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  2. sinal.

    sinal de quem sabe e reconhece o OUTRO.



    sinal de quem desconhece soberbas...


    gostei muito. Martim....tanto....!



    obrigada.



    beijo.


    dulcíssimo.

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  3. Este é um grande lugar...

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